VALENEWS SAÚDE || APENAS
22% DOS ADOLESCENTES NO MARANHÃO RECEBERAM 2ª DOSE DA VACINA CONTRA A DENGUE
Os dados preliminares são do
Departamento do Programa Nacional de Imunizações (DPNI).
O Brasil registra 2,2 milhões de
primeiras doses de vacinas aplicadas contra a dengue. No entanto, há 636
mil registros de segundas doses. Isso significa que menos da metade das pessoas
que tomaram a dose inicial buscaram a dose adicional. Os dados preliminares são
do Departamento do Programa Nacional de Imunizações (DPNI).
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No Maranhão, a situação é semelhante:
das 88,4 mil doses recebidas, apenas 30,2 mil primeiras doses foram aplicadas,
e pouco mais de 6,8 mil pessoas retornaram para a segunda dose. É importante
lembrar que o esquema vacinal requer um intervalo de três meses, e a população
precisa ficar atenta à caderneta de vacinação para garantir a imunização
completa.
A vacinação é uma das
inovações para enfrentar a dengue, que em 2024 aumentou em todo o mundo,
sobretudo devido às mudanças climáticas. Para ter proteção contra casos graves
e hospitalizações por dengue, o público-alvo precisa tomar duas doses do
imunizante incorporado de forma inédita no Sistema Único de Saúde (SUS).
O público, em 2024, é composto por
crianças e adolescentes de 10 a 14 anos, faixa etária que concentra o maior
número de hospitalização por dengue, depois de pessoas idosas, grupo para o
qual a vacina não foi liberada pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária
(Anvisa).
A secretária de Vigilância em
Saúde e Ambiente, Ethel Maciel, alerta para a necessidade de se vacinar.
“Dentro da faixa etária indicada pelo laboratório para receber a vacina,
selecionamos o intervalo com maior número de hospitalizações por dengue no
Brasil. Contudo, esse público tem uma adesão menor, justamente por não ser uma
idade que frequenta os serviços de saúde rotineiramente. Por isso, os pais e
responsáveis precisam levar as crianças e adolescentes para se vacinar. É um
ato de amor e de responsabilidade”, destaca.
Os critérios para a definição dos
municípios escolhidos para receber as doses da vacina foram definidos seguindo
as recomendações da Câmara Técnica de Assessoramento em Imunização (CTAI) e da
OMS. As vacinas serão destinadas a regiões de saúde com municípios de grande
porte com alta transmissão nos últimos dez anos e população residente igual ou
maior a 100 mil habitantes, levando também em conta altas taxas nos últimos
meses.
Combate ao mosquito
O Ministério da Saúde reforça que,
embora o imunizante contribua para frear o avanço da doença, ainda não é a
ferramenta mais eficaz no seu enfrentamento, dada a capacidade de produção do
laboratório fornecedor que não é suficiente para atender à demanda do
Brasil.
Por isso, além das ações realizada
pelos agentes de saúde, a população deve fazer a sua parte:
·
Use de telas nas janelas e repelentes
em áreas de reconhecida transmissão;
·
Remova recipientes nos domicílios que
possam se transformar em criadouros de mosquitos;
·
Vede reservatórios e caixas de água;
·
Desobstrua calhas, lajes e ralos;
·
Participe da fiscalização das ações
de prevenção e controle da dengue executadas pelo SUS.
Da Redação
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