BRASIL TEM DEFLAÇÃO DE 0,08% EM JUNHO; RESULTADO DÁ MAIS GÁS ÀS APOSTAS DE QUEDA DA SELIC EM AGOSTO
A INFLAÇÃO BRASILEIRA FICOU NEGATIVA
EM JUNHO. SEGUNDO DADOS DIVULGADOS NESTA TERÇA-FEIRA, 11, PELO IBGE, O IPCA TEVE
QUEDA DE 0,08% NO MÊS PASSADO. A ÚLTIMA VEZ QUE O PAÍS HAVIA REGISTRADO
DEFLAÇÃO HAVIA SIDO EM SETEMBRO DO ANO PASSADO, NA ESTEIRA DAS REDUÇÕES DE
IMPOSTOS PROMOVIDAS PELO GOVERNO BOLSONARO QUE TIVERAM IMPACTO PRINCIPALMENTE
NO PREÇO DOS COMBUSTÍVEIS.
DESTA VEZ, A QUEDA FOI INFLUENCIADA PRINCIPALMENTE PELOS GRUPOS ALIMENTAÇÃO E BEBIDAS (-0,66%) E TRANSPORTES (-0,41%). NO CASO DOS TRANSPORTES, O QUE PUXOU O RESULTADO PARA BAIXO FOI A QUEDA NOS PREÇOS DE CARROS NOVOS, POR CONTA DO PROGRAMA DE SUBSÍDIOS PROMOVIDO PELO GOVERNO.
OS PREÇOS DOS AUTOMÓVEIS NOVOS
TIVERAM QUEDA DE 2,76%, ENQUANTO OS USADOS RECUARAM 0,93%. ALÉM DISSO, SEGUNDO
O IBGE, DESTACA-SE O RESULTADO DE COMBUSTÍVEIS (-1,85%), POR CONTA DAS QUEDAS
DO ÓLEO DIESEL (-6,68%), DO ETANOL (-5,11%), DO GÁS VEICULAR (-2,77%) E DA
GASOLINA (-1,14%).
COM
O RESULTADO DE JUNHO, O IPCA ACUMULA ALTA DE 2,87% NO ANO E, NOS ÚLTIMOS 12
MESES, DE 3,16%, ABAIXO DOS 3,94% OBSERVADOS NOS 12 MESES IMEDIATAMENTE
ANTERIORES. EM JUNHO DE 2022, A VARIAÇÃO HAVIA SIDO DE 0,67%.
ESSES NÚMEROS
DEVEM DAR MAIOR FORÇA ÀS PREVISÕES DE QUEDA DOS JUROS NA REUNIÃO DO COMITÊ DE
POLÍTICA MONETÁRIA (COPOM) DO BANCO CENTRAL EM AGOSTO, QUE VEM SE TORNANDO
QUASE CERTEZA DESDE QUE FOI DIVULGADA A ATA DA ÚLTIMA REUNIÃO DO COMITÊ, ONDE
FICAVA CLARO QUE O INÍCIO DO CICLO DE QUEDAS ESTAVA PRÓXIMO. AS DÚVIDAS AGORA
ESTÃO SE CONCENTRANDO MAIS NO TAMANHO DO CORTE NO PRÓXIMO MÊS: SE SERÁ DE 0,25
OU DE 0,5 PONTO.
DA REDAÇÃO:
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